Polícia

Mãe de Henry é exonerada de cargo no Tribunal de Contas do Rio

Imagem ilustrativa da imagem Mãe de Henry é exonerada de cargo no Tribunal de Contas do Rio
Monique está presa em Niterói. Foto: Arquivo/ Vítor Soares

Monique Medeiros da Costa, mãe do menino Henry Borel, de quatro anos, morto dentro de casa no último dia 8 de março ,na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, foi exonerada de cargo do gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná, no Tribunal de Contas do Município (TCM).

Ela trabalhava no local a pedido do namorado, o vereador Dr. Jairinho (sem partido), que a indicou para despachar no órgão. O parlamentar também foi preso acusado de ser o agressor e responsável pela morte do menino.

Segundo a publicação, com data retroativa de 24 de março, data em que ela deixou de comparecer ao trabalho, Monique exercia o cargo de assistente II e estava cedida pela prefeitura, já que é professora.

O tribunal disse, em nota, que a funcionária está de licença especial sem remuneração na origem desde o dia 24 de março e a partir desta data está sem vínculo com o órgão, que já iniciou o procedimento administrativo para ser devolvida para a Prefeitura do Rio.

No dia 8 de março, data da morte de Henry, a servidora entrou em licença luto e, posteriormente, foi concedida licença especial pela Secretaria de Educação.

O TCM diz ainda que Monique ficou na unidade por pouco mais de um mês, atuando na pesquisa de informações para a elaboração de um sistema de monitoramento e acompanhamento do tema Educação, que está em desenvolvimento e será implantado em breve.

O órgão explica ainda que não houve qualquer indício de irregularidades na atuação da servidora no período em que esteve lotada no tribunal e que todas as frequências foram devidamente atestadas, bem como registradas as licenças de luto, especial e as faltas ocorridas no período, que foram devidamente descontadas.

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